segunda-feira, 4 de outubro de 2010

IV Encontro sobre Aleitamento Materno



No dia 9 de Outubro de 2010 pelas 16h irá decorrer o IV Encontro sobre Aleitamento Materno em Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, dirigido pela Conselheira em Aleitamento Materno (OMS/UNICEF) e Voluntária da Associação SOS Amamentação, Cristina Aguiar.

Convidam-se todos os pais e futuros pais assim como restante família, que esteja interessada, profissionais de saúde ou educação e restante comunidade a assistir a este encontro que celebra também a Semana Mundial do Aleitamento Materno. 

Alguns dos temas abordados serão:

Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés
Vantagens da Amamentação
O pós parto
Como vencer algumas dificuldades
entre outros...

Apareça, a entrada é livre e o tema para além de bonito é muito útil.


                    Tina Aguiar
***Mamã da Carolina e do Guilherme***
Ed.Infância, Conselheira em Aleitamento Materno (OMS/UNICEF)
Instrutora Massagem para Bebés e Professora de Yoga para Bebés
http://didinhaartes.blogspot.com
http://lojinhadaraiuga.blogspot.com

domingo, 4 de julho de 2010

Cálcio e leite: necessários para a saúde óssea?

Estudos mostram que o consumo de leite de vaca para manter os ossos fortes e prevenir a osteoporose pode ser apenas um mito. Segundo os pesquisadores, as crianças e adolescentes precisam de exercício, luz solar, e uma dieta com baixo consumo de leite para terem ossos saudáveis.
O conceito não é novo. Há alguns anos, pesquisadores já alertam contra a popular ideia de que “3 copos de leite são essenciais para termos ossos fortes e saudáveis”.  Uma análise realizada em 58 estudos científicos, publicada no periódico americano Pediatrics, mostra que não há indícios que provem que os produtos lácteos promovam a saúde óssea em crianças e jovens adultos. Esta análise mostra que as evidências nas quais as recomendações de ingestão de produtos lácteos foram baseadas são insuficientes para comprovar tal teoria “, diz Dr. Lanou, autora principal do estudo. “Uma vasta maioria dos estudos examinados não encontrou relação entre lacticínios ou ingestão de cálcio e  saúde óssea.” Ao contrário, acredita-se que a principal causa de osteoporose seria o consumo excessivo de proteína animal, comum na dieta ocidental. O nível de consumo de lácteos nos Estados Unidos está entre os mais altos do mundo, e ainda assim as taxas de osteoporose e fracturas também estão entre as mais elevadas. Este paradoxo do cálcio “foi um impulso para esta investigação. Nós não encontramos nenhuma evidência para apoiar a noção de que o leite é uma fonte preferencial de cálcio”, concluem os autores.
Um outro estudo realizado pela escola de medicina da Penn State University, nos Estados Unidos, também mostra resultados semelhantes. 80 mulheres, entre 12 e 22 anos, foram acompanhadas ao longo de 10 anos para avaliar o impacto da ingestão de cálcio (através do consumo de leite de vaca), o uso de contraceptivos orais e exercícios físicos na densidade óssea.  De acordo com os pesquisadores, somente a actividade física teve um impacto mais positivo na saúde óssea.
O facto mais importante sobre o exagerado consumo de lacticínios é que para os pais, consumir muito leite, queijos e outros derivados é considerado saudável para seus filhos. Entretanto, junto com as proteínas e o cálcio, está também presente a gordura saturada, que se consumida em excesso pode levar ao aumento de peso e a outros problemas de saúde.  O aumento do consumo de lácteos em Portugal é substancial, e somente pessoas com intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite percebem a dificuldade de encontrar alimentos em bares, restaurantes e supermercados que sejam isentos de leite e derivados.

O que deve ser feito para manter ossos saudáveis e prevenir a osteoporose?

Para os intolerantes à lactose, que consomem uma baixa quantidade de leite e derivados e para os alérgicos às proteínas do leite, esta é uma óptima notícia. Muitas pessoas com restrições alimentares de lácteos preocupam-se com a ingestão de cálcio e acreditam que o leite é sua melhor e principal fonte. No entanto, esses e outros estudos científicos vêm provando o contrário.

Faça actividade física constantemente -  estudos concluíram que o exercício físico é a chave para a construção de ossos fortes (é mais importante do que qualquer outro factor).

Procure expor-se ao sol em horários adequados por pelo menos 15 minutos – a vitamina D, sintetizada pela pele através da exposição ao sol, tem o papel de auxiliar a retenção do cálcio pelo organismo.

Evite o consumo excessivo de proteína animal – procure aumentar a ingestão de frutas e verduras.

Não fume – o tabagismo aumenta a perda óssea. Para prevenir a osteoporose é importante eliminar o cigarro de seus hábitos.


Referências:
Lloyd T, Petit MA, Lin HM, Beck TJ. Lifestyle factors and the development of bone mass and bone strength in young women. J Pediatr. 2004 Jun;144(6):776-82.
Lanou AJ, Berkow SE, Barnard ND. Calcium, dairy products, and bone health in children and young adults: a reevaluation of the evidence. Pediatrics. 2005 Mar;115(3):736-43. Review.

http://www.pcrm.org/health/veginfo/dairy.html – Fundada em 1985, o  PCRM, Comite de Médicos para a Medicina Responsável é uma organização de saúde sem fins lucrativos que promove a medicina preventiva, especialmente a boa nutrição

sábado, 19 de junho de 2010

Para rir um pouco...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fraldas descartáveis vs fraldas ecológicas

"Estudos feitos indicam que, em média, cada criança utiliza, nos 2 primeiros anos de vida, cerca de 5500 fraldas descartáveis, equivalendo à destruição de 5 árvores e à produção de 1000 kg de lixo.
Há pequenos gestos que fazemos ou fizemos e que não nos damos conta do impacto que causamos. No caso das fraldas descartáveis, saber que uma fralda pode demorar 500 anos a decompor-se cria surpresa em muitas pessoas, mas é a realidade. E se forem incineradas implicam a libertação de dioxinas para o meio ambiente.
Acresce a esta informação, o facto de serem necessárias cerca de 1 bilião de árvores para alimentar a indústria mundial de fraldas descartáveis.


DE QUE SÃO FEITAS AS FRALDAS DESCARTÁVEIS?

As fraldas normais que encontramos nas prateleiras dos supermercados são feitas à base de pasta de papel (celulose da madeira), mas uma vez que esta não é branca, é necessário branquear a polpa, para que as fraldas fiquem branquinhas como a neve. Só que o branqueamento é feito à base de cloro e lixívia que, para além de poluírem o ambiente, libertam dioxinas. Por outro lado, há sempre resíduos que ficam nas fraldas e que entram em contacto com a pele dos bebés.

Também pensamos que é uma vantagem as fraldas serem tão pouco volumosas e terem tanta capacidade de absorção. Mas como é que é possível?

É que no interior da fralda e para dar essa absorção, é usado um produto chamado poliacrilato sintético, que tem a capacidade de reter até 800 vezes o seu volume de água, transformando-se numas bolinhas de gel, que nos habituamos a ver quando o revestimento da fralda rebenta.


E qual o revestimento que é utilizado para a tornar impermeável? Este revestimento é um plástico produzido a partir do petróleo.

Até agora só ouvimos falar de produtos de que nos habituamos a lidar diariamente…mas além dos recursos serem limitados, o impacto para o meio ambiente da sua produção é também muito elevado consumindo grandes quantidades de água e energia.

 

SISTEMA DE FRALDAS PEGADA ECOLÓGICA

Uma revisão ao estudo efectuado pela Landbank Consultancy sobre a comparação entre o uso das fraldas descartáveis e as fraldas de pano, após a intervenção da WEN’s (Women Environmental Network), permitiu chegar às seguintes conclusões:

•as fraldas descaráveis usam 3,5 x mais energia, 8 x mais materiais não renováveis e 90x mais materiais renováveis, do que as fraldas de pano

•as fraldas descartáveis produzem 2,3 mais águas residuais e 60x mais resíduos do que as fraldas de pano
•as fraldas descartáveis necessitam entre 4 a 30 vezes mais espaço para produção de materiais naturais, em comparação com as fraldas de pano

O estudo realizado mostra também que os fabricantes de ambos os sistemas usam quantidades equivalentes de combustíveis fósseis.

 

QUAIS AS ALTERNATIVAS?

Actualmente existem alternativas disponíveis no nosso mercado que permitem aos pais terem opção de escolha.

1.Fraldas de pano

Estas fraldas permitem o uso e a sua reutilização, num ciclo fechado, representando uma grande poupança para o orçamento familiar.

Encontram-se disponíveis em vários tipos de materiais, desde o algodão ao cânhamo e são mais suaves e confortáveis para os bebés.

2. Fraldas descartáveis ecológicas


São produzidas com recurso a materiais naturais (p.ex. celulose não branqueada, película de milho), não usam produtos químicos no tratamento das fibras, sem perfumes ou loções.


São um pouco mais caras que as fraldas descartáveis normais, mas compensam na saúde e bem estar dos bebés. Se usadas como complemento às fraldas de pano, já se tornam acessíveis a mais agregados familiares.


Poderão ser encontradas em lojas online e em alguns supermercados biológicos.



Atenção, que existem fraldas à venda que se identificam como fraldas mais ecológicas mas que não têm qualquer tipo de certificação.


 
CONCLUSÃO


Praticamente todos os produtos que compramos têm um impacto no ambiente e nos recursos do planeta. As fraldas não são uma excepção. Por isso, o importante é procurarmos informação e tomar uma decisão informada, escolhendo a melhor opção tendo em consideração os objectivos individuais."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O primeiro de muitos!

O primeiro de muitos mais encontros das Estrelinhas de Dezembro 2009 está prestes a realizar-se!!!
Ah pois ééé!

É já no próximo Sábado dia 29 de Maio.
Quem confirmou a ida mas que ainda não deu opinião quanto ao local favor de irem ao tópico no forum para responderem. E se há por aí mais alguma estrelinha interessada em ir ainda o pode fazer passando também lá no tópico "Encontro de estrelinhas de Dezembro" no de Mãe para Mãe ok?

Quanto às horas não sei bem quais fixar pois penso em quem vem de mais longe (tipo a raiuga) e terem que aperaltar criançada logo pela manhã!! Acham que 13 horas é rezoável ou preferem mais cedo?
Também podemos marcar 13 h para começar a comer mas não impedem de quem quiser vir um pouco mais cedo, de o fazer para pormos apresentações e conversas em dia!!!

Então vá toca a participar!

Jokas

terça-feira, 11 de maio de 2010

Picos de crescimento

O que são picos de crescimento?
Picos de crescimento são alturas em que o bebé aumenta a sua necessidade de ingestão de leite, ou seja, pede para mamar mais vezes e fica mais agitado. Isto acontece, pois devido ao seu desenvolvimento, o bebé vai precisar de mais alimento, e como o peito não aumenta automaticamente a sua produção, o bebé precisa mamar mais vezes para receber a quantidade de leite que precisa. Esta situação também pode acontecer em alturas em que o bebé aprende coisas novas, como aprender a virar-se, a gatinhar, a andar ou a falar, o leite materno também é alimento para o cérebro!

Quando é que os bebés têm picos de crescimento?
As alturas mais comuns de picos de crescimentos são nos primeiros dias do bebé, por volta dos 7-10 dias, 2-3 semanas, 4-6 semanas, 3 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses, é claro que estas são alturas que podem variar de bebé para bebé ou podem acontecer e a mãe nem dar por isso, mas é bom ter uma ideia das alturas aproximadas em que isto pode acontecer. Estes picos podem continuar a ocorrer após o primeiro ano, mas como a criança já come outros alimentos mais regularmente, não são tão fáceis de detectar.

Quanto tempo dura um pico de crescimento?
Normalmente duram 2-3 dias, mas podem durar mais. Para que estes picos sejam mais suaves e durem menos tempo, siga os conselhos que apresentamos a seguir.

O que fazer quando surge um pico de crescimento?
Deve oferecer-se o peito sempre que o bebé pede, nestas alturas o regime livre torna-se ainda mais importante pois o bebé precisa receber uma maior quantidade de leite, e como não o consegue obter todo de uma só vez, vai precisar mamar mais vezes! Quantas mais vezes o bebé mamar, maior será o estímulo e maior será a produção de leite, só assim o seu corpo se poderá adaptar às novas necessidades do bebé. Não é aconselhável suplementar, pois ao oferecer um suplemento, o bebé não vai estimular o peito tantas vezes e assim a produção não tem a oportunidade de aumentar, e não irá acompanhar o crescimento do bebé.
Nestas alturas, a mãe que amamenta pode sentir mais fome e mais sede, e deve responder a estes pedidos do seu corpo, pois pode ser necessário para o aumento da produção!
O contacto pele a pele também pode ser uma ajuda, tanto para acalmar o bebé como para aumentar a produção de leite.

domingo, 9 de maio de 2010

O choro do bebé

Surge um método revolucionário para acabar com o choro e prolongar o sono dos bebés. Segundo o doutor Harvey Karp, a criança precisa ser embrulhada e colocada de lado. Depois, os pais devem fazer barulho. A técnica conquistou a confiança de Madonna, do ex-007 Pierce Brosnan e até do governo americano, que a adoptou em creches públicas. “Os pais costumam pensar que o bebé chora, porque tem cólicas. Mas esse é um grande erro. Eles choram”, diz o médico. “Simplesmente porque não sabemos dar a eles o que eles querem”. Segundo Harvey Karp, os bebés querem que os pais sigam este método.

Primeiro, enrolar o recém-nascido em um cobertor, como se fosse um embrulho para presente mesmo. O doutor Karp explica que o bebé pode até resistir, mas acaba por aceitar e adormecer. Às vezes, só embrulhar não resolve e aí vem o segundo passo: colocar o bebé de lado. "É como um reflexo", explica ele. Se o bebé resistir, o doutor recomenda fazer um chiado forte no ouvido, funciona até com um secador de cabelo, sem aproximar muito.
A explicação para o impressionante resultado obtido por esse método é simples: Ao enrolar o bebé, balançar e fazer um ruído alto e constante no ouvido dele, os pais estão a simular um ambiente bastante conhecido, onde ele vivia apenas algumas semanas antes. Afinal, poucos lugares são tão apertados e barulhentos como o útero materno.
A técnica para fazer o bebé parar de chorar já chegou ao Brasil. A sala da especialista em cuidados com o recém-nascido Stéphanie Sapi-Lignieres está sempre cheia, observe o vídeo e comente.

Mamilos planos e invertidos

Algumas mães pensam que os seus mamilos são muito pequenos para amamentar, mas o tamanho dos mamilos em “repouso” não é importante, dado que o mamilo é só 1/3 da porção da mama que o bebé deve introduzir na boca para sugar plenamente.
O mamilo fica mais saliente nas últimas semanas de gravidez e/ou logo após o parto, pelo que não é necessário fazer qualquer manobra ou usar qualquer método durante a gravidez.
Para além deste aspecto, a mãe pode tentar rodar o mamilo entre os dedos de modo a ficar mais saliente. A utilização de moldes de mamilos durante a gravidez é desaconselhada, dado que não é evidente que ajudem a melhorar o formato do mamilo e podem lesá-lo. O que é importante é que a mãe coloque o bebé ao peito logo após o nascimento (durante a primeira hora); evite o uso de tetinas e de chupetas, para evitar que o bebé tenha maior dificuldade em pegar.
Pode deixar o bebé pegar do modo que ele quer, ter contacto pele a pele com o bebé e tentar em várias posições. Se a mama está muito cheia, o mamilo fica menos saliente, pelo que é favorável retirar uma porção de leite antes de colocar o bebé ao peito. A mãe pode ainda tentar espremer um pouco de leite para a boca do bebé; normalmente, após provar o leite, ele fica mais motivado para mamar. Pode também tentar que o mamilo fique mais saliente, utilizando uma bomba ou uma seringa de 20 ml, várias vezes ao dia durante 30-60 segundos, e sempre antes de ir amamentar. Se a mãe continua com dificuldades, após tentar estas técnicas, pode pedir ajuda a um profissional de saúde ou a alguém com experiência em amamentação.

Adaptado da OMS/UNICEF